Câmara vota hoje criação de instituto de planejamento de Fortaleza

Qua, 21 de Março de 2012 09:00



Novo Iplanfor deve suprir lacuna aberta há 14 anos, desde a extinção do velho Iplan

O órgão deverá preencher a lacuna deixada com a extinção do antigo Instituto de Planejamento (Iplan), órgão municipal desativado em 1997, primeiro ano do segundo mandato do ex-prefeito Juraci Magalhães, na época das mesmas mudanças administrativas que criaram as secretarias executivas regionais.



Confira vídeo no qual o secretário de Articulação Institucional da Prefeitura, Waldemir Catanho, falou sobre a criação do Iplanfor, na abertura dos trabalhos legislativos deste ano



 
Na Comissão de Legislação da Câmara, foram apresentadas 37 emendas à proposta original do Poder Executivo. Dessas, 22 foram rejeitadas na própria comissão. As outras 15 serão apreciadas em plenário. Duas foram emendas da própria comissão e 13 foram apresentadas pelos vereadores.

Segundo o líder da prefeita Luizianne Lins (PT) no Legislativo,Ronivaldo Maia (PT), o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) participou ativamente das discussões e deu várias sugestões que foram acatadas pelos parlamentares.

Informações de Pedro Alves
Erramos: a matéria original falava de 16 emendas que saíram da comissão, mas o número correto é 15.

Benefícios, só a longo prazo, diz IAB-CE

A implantação do Instituto de Planejamento Urbano de Fortaleza (Iplanfor) será um meio de garantir um maior desenvolvimento urbano para Fortaleza e também de planejar a longo prazo o crescimento da Capital.

De acordo com o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil(IAB - CE), Odilo Almeida Filho, o equipamento deverá auxiliar a gestão municipal a pensar a cidade na sua integralidade e garantir desenvolvimento urbano, econômico e social da cidade.

“Um equipamento como o Iplanfor garantirá recursos que viabilizem a qualidade de vida dos cidadãos a cidade”, diz Odilo Almeida.

No entanto, Almeida explica que os benefícios da instalação do Iplanfor só serão vistos a longo prazo. “Obras de mobilidade urbana e de uso e ocupação do solo de uma cidade só são possíveis de serem vistas ao longo das décadas”, explica. (Marina Solon - Especial para O POVO )

Fonte: Jornal O povo

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